Acho que todos nós, já nos perguntamos sobre o que realmente significa essa vida… Eu, quando criança/adolescente sempre tive muita dificuldade em tentar encontrar respostas para perguntas como: O que estou eu fazendo aqui? Que caminho devo seguir? Seguir meus sentimentos é certo ou errado? Dinheiro ou satisfação? Será possível conciliar os 2? Será que essa vida é só sofrimento? Ou temos que estar sempre alegres? entre muitas outras…
Pelo fato de sermos muito diferentes, termos famílias diferentes, situações financeiras e sociais diferentes, culturas, línguas, aparência, e por ai vai… Acabamos tendo que nos moldar a um conceito “social”, que foi criado para que nós pudéssemos conviver em grandes grupos, isso aos poucos foi nos empurrando para uma forma de viver, que na imensa parte das pessoas, acaba sufocando nossas próprias personalidades.
As Religiões, todas elas, na sua essência são caminhos diferentes que nos levam ao mesmo lugar(amor). Independente de qual for a sua crença, ou falta dela, é inegável que através dos séculos, essa essência foi se perdendo pois as Igrejas através dos homens se preocupavam muito mais com seu poder, do que com iluminar o caminho da humanidade.
Em “nome” de Deus se fizeram guerras, criaram-se dogmas repressivos, mataram e ainda matam muita gente, ocultaram muitas informações que poderiam certamente nos colocar numa situação muito mais evoluída do que a que estamos… Tudo isso em nome de ter mais “fiéis” .
Mas sem querer se aprofundar muito nesse tema, por ser muito profundo e que requereria muitas e muitas páginas para dissertarmos sobre isso, eu vejo com bons olhos o “namoro” que vem ocorrendo, entre a ciência e a fé. Não é de hoje que os físicos quânticos vem chegando perto dessa energia que chamamos de Deus (só pesquisar um pouquinho no sobre isso que vcs vão ver).
Mas, eu fiz essa breve introdução, para recomendar que assistam esse documentário acima, que independente de qual seja sua crença ou falta dela, traça um retrato muito interessante sobre o momento atual que vivemos, tanto sobre a ótica religiosa( espirita nesse caso), como também uma analise mais racional de de fatos que ocorreram, ocorrem e poderão ocorrer com nosso planeta e humanidade.
Onde, do ponto de vista energético, nos levam nossos sentimentos? O que, em termos de saúde, nos afeta nos sentirmos leves e tranquilos, ou nervosos e inquietos?
Observo que as energias dos nossos pensamentos e atos tem um poder de espalhar o que nossa mente vibra, tanto para o bem quanto para o mal. Vivemos num mundo onde o normal não é amar o próximo, e sim competir com ele, portanto isso nos traz consequências nada boas para nossa convivência e também para nossa saúde. Raiva, ódio, inveja, rancor, cobiça e tantos outros sentimentos menos qualificados, primeiramente fazem mal a quem os sente, e depois consequentemente aos que estão em seu redor.
Apesar de não ser fácil se manter lúcido nos dias de hoje, acredito que a melhor forma que temos de evoluir é prestar atenção em nossos sentimentos, perceber como nossos atos e pensamentos estão nos afetando e também como afeta aqueles que estão ao nosso redor. Refletir sobre as consequências de nossos atos e só agir quando estiver sereno e com convicção de que é isso mesmo que queremos pode ser um inicio.
Isso poderia evitar muitos problemas para nós mesmos como indivíduos e como sociedade , também nos ajudaria a manter mais longe desses indesejados sentimentos que tiram a nossa saúde, sono e sanidade… E com isso gerar uma atmosfera um pouco menos carregada para vivermos. Sei que isso parece utópico olhando para o que nos chega diariamente, mas não é tão assim para quem procura viver dessa forma, se informa, e se cerca de pessoas que também estão tentando viver dessa maneira. A estrada é longa, mas se não começarmos, jamais chegaremos, e se queremos que o mundo melhore, temos que começar por nós mesmos, que é o que de fato podemos modificar.
Nosso coração é o lar do nosso amor, se ele está doente, é por que não estamos amando como deveríamos. Quando estivermos cheios de amor, não haverá espaços para maus sentimentos…
Falar sobre Amor é para mim, falar sobre algo tão complexo e ao mesmo tempo tão simples. Algo que acredito ser a solução de todos nossos problemas, mas dificilmente conseguimos atingi-lo de forma plena, sequer conseguimos compreende-lo em todas as suas formas. Durante muito tempo, o restringimos a pessoas que acreditávamos possuir: mulheres, homens, pais, filhos, irmãos, amigos e todos aqueles que não por acaso sempre chamamos de Meu.
Mas o Amor vai muito além daquilo que julgamos possuir, talvez pelo fato de ainda sermos seres muito rudimentares não tenhamos a compreensão plena do que se trata, e apesar de todo o caos que vivemos em nossa sociedade materialista, me parece que ele começa a ganhar espaço dentro de corações e cabeças pelo mundo.
Na verdade ele sempre esteve presente em nosso mundo, grandes mensageiros dele por aqui passaram, tentaram nos ensinar de muitas formas que somente ELE poderia nos levar ao caminho para a felicidade, mas como poderíamos amar incondicionalmente alguém? O que é amar? Como aprendemos isso num mundo onde a competição é a tônica? O que é riqueza de fato? Muito dinheiro e poder ou ser cercado de paz e amizade?
Quando eu era um garoto, esses questionamentos pareciam totalmente utópicos, hoje em dia, apesar das muitas distorções de nosso mundo, acho que não são mais. Necessitamos do Amor para salvar nossa saúde, nossa sanidade, nosso planeta. Precisamos dele para evoluir como espécie e para que possamos ter através Dele uma interação maior com tudo que nos cerca. Pois somente através Dele poderemos nos conectar a força motriz do universo que está acima de nossas cabeças, e enquanto insistirmos em olhar apenas para nossos umbigos, jamais seremos capazes de enxergar a grandeza que existe dentro de nós.
Eu ainda estou tentando dentro de mim descobrir o que é realmente esse sentimento. Dentro de todas as minhas limitações ainda encontro muita resistência para “desarmar” todos os mecanismos que criei e outros que foram colocados em mim para impedir que pudesse ter esse sentimento dentro de mim. Mas tento diariamente me policiar para que esses “mecanismos” possam ser desarmados e eu possa um dia desfrutar desse Amor.
Em contra partida, vejo uma nova geração que não terá tantos obstáculos pela frente, uma geração que vem trocando o desejo de ter, pelo desejo de compartilhar, o pensamento de querer ser o melhor, para o de querer melhorar ao redor, isso já está acontecendo e apesar de não ser noticiado, nem desejado por quem hoje comanda esse arcaico mundo competitivo, qualquer um pode encontrar ações que estão impulsionando uma mudança de direção na forma de viver sobre nosso planeta. E essa direção só nos trará a nossa plena capacidade, se for na direção desse Amor que ainda vamos ter muito para aprender sobre Ele!!
Não nascemos ruins, nossa natureza não é essa, e consequentemente vivermos dessa forma não nos faz bem… Os objetivos sociais de nossa vida muitas vezes nos coloca numa posição agressiva e de querer ser melhor que nosso próximo, mas os reflexos desse comportamento “competitivo”, estão se voltando contra nós, através das escolhas que temos feito ao longo dos séculos. Chegou a hora de pensar não somente na evolução tecnológica e material, mas principalmente na nossa evolução moral! Aos poucos a ciência vem chegando perto daquilo que realmente precisamos para viver melhor: Nos amarmos para podermos juntos construir uma forma de viver em que estender a mão a quem necessita, não será uma exceção e sim a regra!
Esse filme é apenas uma pequena prova disso, e reforça o meu pensamento de que um dia nossa espécie entenderá isso.
Certos artistas, fazem parte da nossa vida, nos acompanham tanto nas nossas viagens, alegrias, tristezas , enfim em tantos momentos de nossas vidas, que mesmo sem os conhecer pessoalmente, temos a nítida sensação de conhece-los intimamente, consideramos até amigos nossos dado o grau de influencia que sua arte exerce sobre nossas vidas e nossos sonhos.
Existem muito dos quais gostaria de falar, começar por um que vem me acompanhando há algumas décadas, um roqueiro (na real acepção da palavra) de rara sensibilidade, voz inconfundível , capacidade de ir do mais leve até o bem pesado mantendo a verdade da sua música. Acredito poder ver sua música saindo de todo e qualquer tipo de horizonte, urbano, montanhoso, marítimo ,… sempre integrada com toda forma de natureza exuberante, através de melodias simples e profundas.
