Nesse mundo em que vivemos, nos é vendida a ideia de que para sermos felizes e plenos, precisamos TER! Ter sucesso, Ter bens, Ter status perante os outros, e por ai vai…
Será que é isso que realmente importa? Que tipo de sociedade construimos para nós mesmos? Será que para sermos felizes, precisamos nos sentir melhor que nossos semelhantes? Ou estamos doentes como sociedade e tb como pessoas por estarmos por séculos indo atras de objetivos que nos levam para longe da nossa essência?
Não dá mais para ignorar, que se almejamos viver em um lugar melhor, esse lugar não pode ser melhor apenas para mim, isso não funciona mais. Estamos passando por um momento de mudanças profundas em nossa sociedade em que uma grande parte das pessoas está “abrindo os olhos” para a necessidade de ser mais solidário, nunca vi tanta gente largando carreiras promissoras, em áreas de finanças, direito, empresarial, … para se dedicar a projetos humanitários.
Evoluímos muito tecnologicamente , mas muito pouco no ponto de vista moral, e o reflexo se dá na nossa saúde individual e coletiva, mas vejo sim muita luz no fim desse escuro túnel. E essa luz vem de dentro de nós, da capacidade que temos de buscar novas atitudes, novos pensamentos, para criar aos poucos uma nova forma de viver, onde Ter já não estará no topo de nossas prioridade, e sermos melhores para nós mesmos e tb para os que estão ao nosso redor, será de grande importância!
Isso não ocorre num passo de mágica, leva tempo, pois é um movimento de mudança muito grande. E a forma como cada um de nós pode ajudar é simples: Se melhorando e tendo atenção nas consequências que nossas atitudes causam a nós mesmos e aos que estão ao nosso redor.
Quando nós como individuos estivermos atentos a isso, estaremos dando um gigantesco passo na direção da construção de um mundo mais harmonioso, onde certamente estaremos mais próximos da nossa cobiçada felicidade, mas ela não será só nossa, ela será compartilhada com todos a nossa volta!
Para ilustrar segue um trecho da entrevista do sensacional ator argentino Ricardo Darin, explicando sua recusa em aceitar um Papel em Hollywood. Parece já alinhado com esse pensamento.
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