Meus pensamentos, minha vida

Minha mente é minha liberdade, mas dependendo da forma como eu a utilize ela pode se tornar minha prisão.
Não importa onde esteja nem como esteja, mas importa muito o que estou sentindo e vibrando independente do lugar e da situação em que esteja. Posso estar de férias viajando e ter uma atitude negativa, como posso estar em situação de vida ou morte e ter positividade. Isso vai depender da atitude que tenho perante as situações que a vida coloca diante de mim.
A escolha de como enxergamos a situação que está diante de nós é única e exclusivamente nossa, ela irá certamente influenciar a sua vida, bem como a vida das pessoas que participam do seu entorno, por isso devemos ter muito cuidado com nosso “mindset” pois ele pode ser determinante para a nossa saúde física e mental, além de poder contribuir positiva ou negativamente para outras pessoas ao nosso lado.
Carregamos conosco, registros e conceitos que não são nossos, mas que estão de tal forma entranhados na nossa compreensão da vida que não percebemos que eles podem e devem ser modificados e sim deletados ou simplesmente transmutados do nosso sistema de entendimento da vida, para que possamos com isso ganhar pluralidade na nossa capacidade de enxergar as situações.
Estamos num momento em que nunca foi tão importante buscar outros pontos de vista, tentar se colocar no lugar do próximo e ter a capacidade de compreender aquilo que ele enxerga. Tolerância com as diferenças já não basta, precisamos sim é aprender com elas e ter a capacidade de tirar o melhor que cada um pode dar.
Mas para isso, não podemos fechar as portas da nossa mente as mudanças, não podemos estar trancados dentro de uma fortaleza mental que não nos permite enxergar além daquilo que não queremos ver…
Queremos ser felizes ou estar certos? Termino citando Raul: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

Lição

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Lição

De repente a vida coloca diante de nós, uma situação em que todos nós perdemos, todos nós ficamos inseguros, todos nós temos dúvidas, e ninguém sabe onde isso vai chegar…
Será que isso ocorre por acaso? Ou será que não é de hoje que merecemos uma lição mais profunda?
Há muitos séculos temos vivido como donos absolutos desse planeta que julgamos ser nosso, em nenhum momento percebemos o quão pequeno ele é em relação a grandeza universal. Nossa ganância e desejo de possuir, conquistar e ser melhor que nossos irmãos produziram uma sociedade tão doente que precisamos de uma doença para nos trazer a quietude do nosso lar, nos fazer sentir falda das coisas mais elementares como um encontro ou um abraço ou simplesmente sair de casa e olhar pro céu… isso entre muitas outras coisas!
O que será que temos a aprender com isso? Será que desta vez a dor de perdas que estão vindo e virão mais nos fará perceber a necessidade de mudanças que urge em nossas vidas e também na de nosso planeta?
Eu sou sempre otimista, mas acho que precisaremos muito uns dos outros se quisermos ter a oportunidade de continuar trilhando nossa história nesse lindo planeta que nos foi dado para habitar.
Somos muito frágeis e pequenos diante da grandeza universal, e para nossa Mãe natureza se regenerar não precisa muito, basta nos expelir daqui que em pouco tempo tudo estará limpo novamente.
Mas como boa Mãe que é, está sempre dando uma nova chance aos seus filhos, e cabe a nós aproveita-la ou não…
As inúmeras diferenças que existem entre nós, não nos livra da morte nem de doenças, nem mesmo de sofrimento. Precisamos urgentemente entender que elas estão aqui para que possamos aprender uns com os outros, e não recriminar nossos irmãos por serem diferentes. Só assim poderemos chegar mais perto do Amor, pois ele não está restrito a aquilo que julgamos possuir, é preciso ir além para descobrir que o melhor pode estar por vir!

Compreender para curar

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Compreender para curar

As provas em nossas vidas vem quando menos esperamos, podemos estar num momento tranquilo de nossas vidas quando de repente, perdemos emprego, relacionamentos, entes queridos e por ai vai. Isso quando não ocorre tudo simultaneamente…
O fato é que apesar de vivermos num mundo onde há muita tristeza e sofrimento perto de nós, nunca estamos preparados para quando chega a nossa vez, e apesar de todas as nossas vidas serem passageiras, nunca estamos preparados para a perda de um ente querido.
Mas já deveríamos ter nos conscientizado que aqui nesse plano em que vivemos, nada é eterno, nossas vidas, tristezas, alegrias, doenças, bonanças ou escassez vão passar de uma forma ou de outra, dependendo de pessoa para pessoa conforme o resgate de cada um.
Ter essa consciência pode nos levar a amenizar sentimentos exagerados tanto para o lado positivo quanto para o negativo, e ajudar a atravessar por mares revoltos com serenidade, bem como saber que atras de um mar calmo pode estar uma grande tempestade.
Nosso mundo não anda nem um pouco bem das penas não é de hoje, e nesse momento enfrentamos uma prova que nos coloca TODOS diante dela. Nos afeta no plano individual de cada pessoa nesse planeta e também afeta o plano coletivo de uma forma que a maioria de nós jamais tinha presenciado algo assim.
Essa situação que nos trás, dor, dúvidas, perdas, entre outras coisas mais, pode ser uma oportunidade única para uma evolução da nossa sociedade.
Está na hora de percebermos que fazemos parte de um organismo vivo muito maior, entender que a cooperação, solidariedade e compreensão são fundamentais para que deixemos de ser o vírus dessa célula que habitamos e passemos a ser a cura!

Transformação

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Transformação

Tudo que passamos em nossa vida, tem uma razão de ser, na maioria das vezes em que situações difíceis ocorrem conosco, normalmente não estamos preparados para enfrenta-las, e nos perguntamos por que comigo?
O Fato é que apenas depois de muito tempo após passarmos por essas situações é que teremos a capacidade real de entender o por que de a vida ter nos colocado a prova de forma tão difícil… Quem nunca passou por uma tempestade e que tempos depois essa situação que parecia intransponível acabou te fortalecendo e levando a dias melhores?
É bem verdade que quando não aceitamos que a vida no coloque uma dificuldade extrema ou uma dor profunda, podemos sim ficar estacionados no papel de vitima.
Não conheço quem nunca tenha passado por sérias dificuldades emocionais aqui nesse plano que vivemos, nosso mundo está calcado em valores que já não nos servem mais, não a toa somos nesse momento obrigados a parar!
Da mesma forma que nos acontece de forma individual, as provas tb podem ser coletivas, para que possamos evoluir coletivamente. Urge nesse momento a necessidade de uma sociedade mais coletiva e quando o Homem não é capaz de entender isso, algo surge para que tenhamos a oportunidade de melhorarmos, pois infelizmente ainda dependemos da dor e da dificuldade para poder evoluir.
Que todos possamos ter dentro de nós a capacidade de compreensão, e que tenhamos a sabedoria de fazer da dificuldade de hoje, nossa evolução do amanhã!

Amor e a Cura

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Amor e a Cura

Dentro do nosso processo de crescimento pessoal e coletivo, talvez nada seja mais importante do que o desenvolvimento da capacidade de se amar.
Num mundo que nos ensina desde pequenos que para “sobreviver” e “vencer” nele, precisamos passar por cima de nossos sentimentos, isso não é tarefa fácil… Se amar, ao contrário do que qualquer teoria narcisista prega, não é alimentar a própria vaidade. Se amar é algo muito maior, é se perceber, se respeitar, valorizar suas próprias qualidades( todos nós temos!), conhecer suas limitações, e através desse conhecimento poder encontrar o seu lugar nessa complexa engrenagem que é o sistema social em que vivemos. A partir do momento em que conseguimos nos amar, teremos enfim a capacidade de amar outras pessoas, perceber que amar não está necessariamente ligado a possuir alguém ou algo, e sim libertar… Deveria ser fácil para nós poder se amar, mas numa sociedade ainda tão ligada a matéria não é.
Temos todos em algum momento de nossas vidas conflitos com o que fazemos para sobreviver, para possuir nosso sustento, e muitas vezes acabamos por nos violentar internamente e ai as doenças vão surgindo bem como as dificuldades de se relacionar.
“Amai ao próximo como a si mesmo” é colocado por Jesus, como um mandamento fundamental na vida de qualquer um de nós, e não é possível amar de fato alguém sem se amar, podemos sim ter sentimentos como paixão, posse, etc , mas amar é diferente, traz sabedoria, compaixão, acolhimento, e acima de tudo não traz o desejo de prender ninguém ao seu lado.
Através do amor próprio, podemos sim melhorar em muito a nossa saúde, essa cura começa no momento em que nos aceitamos e fazemos da nossa própria singularidade a melhor versão que você pode ser!

Perdas, desapego e Liberdade

 

As perdas nas nossas vidas, são uma certeza. Mas por alguma razão no nosso processo de desenvolvimento pessoal e coletivo, nós nunca estamos preparados para elas…
O apego que temos por coisas, pessoas, situações,… muitas vezes nos leva a ilusão de que temos o controle de tudo ao nosso redor, e de fato nossa atitude contribui positiva e negativamente para uma grande parte das coisas que ocorrem em nossas vidas, mas existe sempre um momento em que a vida aparece com o “imponderável”.
É nesse momento que a nossa casa cai. Quando chega a morte, uma separação, perdas materiais, etc , nós nunca estamos prontos para aquilo e a desestabilização emocional é inevitável.
O desapego pode ser um aliado e tanto, mas favor não confundir com desamor. Desapegar, não significa que não amamos ou curtimos muito o tempo em que estivemos juntos, seja numa relação afetiva, profissional, com bens materiais, e por ai vai… Mas significa sim que podemos atingir a maturidade de perceber que não podemos possuir aquilo que amamos, pois tudo aqui nesse plano é transitório.
O dia em que conseguirmos agradecer mais por aquilo que tivemos do que lamentar o que perdemos, estaremos dando um salto gigante na nossa vida individual e coletiva, a liberdade vem da sabedoria que não se prende aquilo ou aquele que se ama…