Pra Onde Eu Vou

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Quando chegamos aqui, ainda bebês, cada um de nós vai se deparar com uma realidade de vida muito diferente, por alguma razão, viveremos em famílias, valores, condições de vida muito distintas umas das outras, as realidades podem ser tão diferentes que chegamos a  questionar o por quê de tamanhas diferenças.

Existem dentro de doutrinas, religiões e credos muitas explicações para todas essas diferenças, mas é fato que dentro de cada um de nós independente de qualquer credo ou mesmo falta dele,  vamos todos nos deparar com algo chamado Escolha. As escolhas fazem parte de nossa vida e dependendo a forma como as tratamos, elas podem nos levar para direções bem distintas…

Sorrir ou chorar? Ofender ou compreender? Ignorar ou ajudar?… as escolhas sejam grandes ou corriqueiras, afetam nosso campo de frequências , nossa saúde e vão resultar nos caminhos que trilhamos durante nossas vidas. Muitas vezes temos vivido num automatismo de vida que não permite enxergar a real  dimensão das escolhas que estamos fazendo.

Estar conectado com nossa consciência é um passo importante para que tenhamos uma maior noção dos resultados das nossas escolhas cotidianas, estar atendo que tipo de sentimentos essas escolhas nos fazem sentir, ao mesmos tempo ter atenção nas consequências externas que elas causam pode ser uma forma de perceber com clareza onde elas estão nos levando…

Vivemos um momento de nossa humanidade terrena em que a reforma íntima de cada um de nós, é a maior contribuição que podemos dar para a construção de uma era mais fraterna, a tão esperada mudança no comportamento de nossa sociedade não ocorrerá através de algum líder ou mesmo de alguma figura superior que virá nos liderar nessa mudança. Na verdade, já tivemos inúmeros exemplos de mensageiros que aqui estiveram para nos mostrar como deveríamos nos portar nesta vida transitória e vivermos de forma mais fraterna e feliz. As palavras desses mestres ecoam até hoje embora ainda não consigamos colocá-las em prática.

Os milênios passaram e nos encontramos frente a frente com um sistema de vida que oprime nossas maiores virtudes, nos joga uns contra os outros e nos adoece física e espiritualmente. Mudar algo construído durante tanto tempo, leva tempo também, um tempo maior do que nossa paciência nos permite aceitar, mas se quisermos de fato mudar a frequência desse lugar primeiramente precisaremos desenvolver a percepção de que o universo não trabalha somente para nós, e acima de tudo que nós precisamos trabalhar em sintonia com essa ainda misteriosa energia que nos ronda, mas nem sempre a percebemos…

O que de melhor podemos fazer por nós e pelo mundo nesse momento é sair do automatismo em que nos encontramos, perceber onde nossos atos, pensamentos e escolhas estão nos levando. Através da melhora da percepção individual, poderemos melhorar nossa percepção coletiva também , e melhorar a qualidade das escolhas que fazemos, pois é através delas que você determina para onde você vai.

Cada sentimento que habita dentro de nós, tem grande influência sobre a nossa frequência e consequentemente sobre nossa saúde física e mental. Perceber o que cada sentimento que bate em nossos corações e mentes, tem a nos dizer e mostrar, nunca é fácil dentro do estágio de consciência que vivemos por aqui, e  conforme o acontecimento podemos variar nossa vibração para cima ou para baixo com apenas uma notícia ou situação que vivenciamos.

Ter uma visão ampla de cada situação que vivemos nunca é fácil quando estamos tomados por sentimentos extremos, seja pela euforia ou pelo desespero, temos uma tendência de enxergar apenas um lado pequeno do que de fato está nos ocorrendo e como podemos utilizar essa situação com o propósito de um crescimento, visualizando pontos de vista que os sentimentos extremos não nos permitem enxergar.

Lidar com as situações de alegria e euforia sempre serão mais fáceis, pois elas não nos machucam, muito pelo contrário nos dão sempre uma sensação de prazer e leveza que muitas vezes podem mascarar algo que naquele momento não conseguimos enxergar mas que está ali escondidinho esperando essa “maré boa” passar para nos mostrar que ela sempre esteve de fato ali, mas que diante de uma alegria grande as pequenas coisas deixam de ficar visíveis e simplesmente são ignoradas…

Por outro lado de uma hora para outra podemos receber notícias repentinas que são capazes de acabar com quaisquer sentimentos de alegria que existem dentro de nós, sendo que algumas vezes nos derrubam ao chão sem chance alguma para qualquer reação apagando tudo de positivo que a vida vinha lhe proporcionando até então, não lhe permitindo enxergar nada além da dor…

Penso que a grande maioria de nós já passou ou vai passar por situações extremas, tanto para um lado como para o outro, o que de fato nos difere é como as encaramos, que tipo de lições aprendemos com elas e como conseguimos seguir em frente vivendo apesar de qualquer dor ou alegria que possamos estar sentindo, ter a capacidade de utilizá-las como instrumento de crescimento e desenvolvimento da nossa consciência.

Não é fácil perceber alegria na dor e nem os perigos que se escondem atrás de situações de euforia e prazer, mas o dia em que conseguirmos ter ciência das oportunidades de crescimento espiritual que estão por trás de cada situação que a vida coloca em nossa frente, estaremos vivendo em um mundo melhor que o que hoje vivemos.